sexta-feira, 2 de setembro de 2011

   Eu poderia ser uma bela definição pra palavra contradição! De vez em quando me perco no meio de tanta contrariedade e de tanta opinião temporária. Às vezes creio ter mais de uma personalidade! Juro que não faço por mal, ora, ter duas caras soa até mal-caratismo, mas só depois que percebo no buraco de contradição que tô caindo. Digo palavras lindas e tomo atitudes verdadeiramente medíocres, respiro fundo e no minuto seguinte não acredito que fiz tal coisa, parece idiotice depois que faço, até me arrependo depois… mas deixo pra lá, o pouco orgulho que ainda me resta não permite que eu fique remoendo nada. Orgulho é uma coisa que me tira do sério. Não suporto gente orgulhosa, mas é só nas outras pessoas, não sou uma pessoa pra lá de orgulhosa, mas adoro quando o mesmo vem de mim, acho o máximo fazer os outros virem atrás de mim. Minhas relações de afeto também são meio conturbadas, quando começo a gostar de alguém, me afasto, esqueço, algo acontece, desanda tudo. Não sinto inveja, longe de mim ficar de invejinha, mas digo odiar sem ao menos saber o nome do indivíduo. Juro que já tentei parar com isso, já me repreenderam o bastante, mas eu sempre acerto, aponto o dedo e digo meia dúzia de verdades. Meu amor é destinado pra pouquíssimos, em compensação tenho amor incondicional pelos mesmos, daquele amor de querer transformar a pessoa num boneco meu e levar pra tudo quanto é lado, de ficar agarrado o dia todo… mas em dez minutos já tô cansado da mesma voz ecoando no meu ouvido. Odeio que sintam ciúmes de mim, acho idiotice e enche meu saco, mas se eu pudesse proibiria meus amigos de falarem com outras pessoas e odeio quando os mesmos fazem amizades novas. Sou do tipo ciumento que faz um dramalhão tremendo. Guardo rancor e nunca esqueço a sacanagem que fizeram comigo! Prometo pra mim mesmo dar um gelo de um bom tempo na pessoa mas no dia seguinte acabo esquecendo e deixo pra lá. Pior mesmo só quando chamo alguém de arrogante. Não aceito estar errado, não mesmo, sou o dono da verdade e já me apeguei a esse fato,sim, pra mim um fato. Odeio infantilidade e falta de maturidade mas volto a ter sete anos em brincadeiras. Também não aceito perder nada, jogo ”pedra, papel e tesoura” como se estivesse valendo minha vida. Eu já tentei mudar e andei tendo uma mania ridícula de tentar me entender, mas desisti, decidi me aceitar e ao mesmo tempo deixar de fora quem não me aceita desse jeito desvairado. Me apeguei a essa frase e decidi levá-la no bolso a calça: ”já que sou, o jeito é ser.

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