quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Filme: Brilho de uma paixão

 Londres, 1818. O jovem poeta John Keats é vizinho de Fanny Brawne, estudante de moda de opiniões fortes. Seus mundos não poderiam ser mais distintos. Quando o irmão de John adoece, no entanto, Fanny oferece seus cuidados. Encantado, John se aproxima da moça e se oferece para ensiná-la poesia. Os dois terminam se apaixonando, e no momento em que a mãe de Fanny e o melhor amigo de John descobrem o caso, já é tarde demais para tentarem desaconselhá-los. O casal mergulha num romance obsessivo, no qual a paixão é tão forte quanto as turbulências, até que ele fica doente, e o problema se mostra intransponível...  


Análise:
   
Eu assisti esse filme ontem, minha tia comprou o DVD, mas eu não estava tão interessada a vê o filme, mas ao olhar a capa e a pequena sinopse do filme me fizeram repensar "será que assisto esse filme? será que é mais um daqueles filmes sem alma e dramático de mais?" eu estava completamente enganada.

  Sem exagero algum, este filme é épico! Comovente, sensível e, acima de tudo, envolvente do início ao fim. Além disso, explora muito bem a ambivalência dos personagens centrais, é uma história que comove e tem uma profundidade admirável, são traços como estes que faz com que a história ganhe alma e seja admirada pelos espectadores.
  Em Keats nós percebemos um homem genial, mas muito perturbado e inseguro. Fanny é plena de doçura, mas a arisques e a sua verve manipuladora também dão a cara. Por fim, o impagável John (o melhor de todos) rasga sutis sorrisos da plateia em razão de seu humor ácido e de sua inveja incontrolável.
  Brilho de uma Paixão não revoluciona o gênero, pelo contrário, trata com respeito suas regras, mas pode ser uma porta de entrada interessante para a nova geração que o desconhece. Fãs de emocore ou de Crepúsculo, por exemplo (olha a heresia), podem se identificar com o amor que se manifesta não de um jeito abertamente carnal, mas por rimas. Em comparação com Crepúsculo, Brilho de uma Paixão não só é melhor cinema, como também melhor literatura. A paixão proibida de Keats e Fanny é, acima de tudo, uma luta para se expressar. O filme é poesia pura do começo ao fim.


Obs: O filme é baseado em uma história real, John Keats (Londres, 31 de outubro de 1795 - Roma, 23 de fevereiro de 1821)  foi um poeta inglês. Foi o último dos poetas românticos do país, e, aos 25, o mais jovem a morrer. Se vocês assistirem o filme irão entender a emocionante e triste trajetória desse grande poeta. 
  

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Julio Verne: Viajem ao centro da terra


  A obra de Julio - Viagem ao centro da terra - é uma história de aventura e mistérios. Tudo começa quando o professor Lindebrock acha um documento antigo em um livro, e com a ajuda de se sobrinho, Axel, desvenda o enigma, pois no documento haviam apenas símbolos rúnicos que escondiam a façanha de Saknussemn, a viagem ao centro da terra. Os dois acabam descobrindo que na montanha Sneffels, há uma cratera chamada Scartaris e que através dela, era possível chegar ao centro da terra. Após uma especulaçãoe outra, a respeito dos pros e contras, finalmente decidiram iniciar a viagem extraordinária. Com a ajuda de um guia chamado Hans, já que a maior parte do romance se passa na Islandia, é quem os ajudou e acompanhou nessa Odisséia. A história é contada pelo narrador- personagem(Axel) que tenta ao longo da história explicar e contestar as loucuras do tio. Ao longo da narrativa, temos um aprendizado constante sobre geologia e palenteologia, pois os personagens se comportam como se estivessem em uma expedição mineralógica. As obras de Júlio Verne, como vinte mil léguas submarinas e volta ao mundo em oitenta dias, caracterizam- lo como o precursor da ficção científica moderna. Se compararmos a obra de Júlio Verne, Viagem ao centro da terra, com o filme baseado nela, teremos um contrastegigantesco, pois o modo como a viagem é feita, é completamente diferente. No livro, são três pessoas que vão em direção as entrnhas da terra, apenas com os suprimentos, já no filme é um grupo de cientistas, com equipamentos modernos e uma nave de última geração. Júlio Verne escreveu seus romances no final do séc.XIX, e na época ele pode proporcionarà sociedade da época uma viagem a mundos desconhecidos e devido a sua genialidade e criatividade, sua literatura é uma das mais poupulares do mundo. Talvez os movimentos da época, como o determinismo,o positivismo, e a teoria da evolução de Charles Darwin, tivessemincentivado oudespertado tais idéias na mente dele, porém isso é algo que nunca saberemos ou talvez não seja fácil de provar. O interessante deste livro é que ao mesmo tempo que tudo nele parece impossível, a história em si parece muito real; os personagens durante o romance sempre explicação para tudo. E Axel mesmo não concordando com o tio e sentindo falta da sua amada Grauben, acompanha o tio nessa aventura e ele é que se torna o protaginista do romance, além é claro da própria narrativa em si. Essa é sem dúvida, uma aventura que vale a pena ser lida,o romance não é apenas uma forma de adquirir conhecimento, mas a viagem ao centro da terra também é uma história que te leva a acreditar que aquela história, poderia ser real.
  

Analise:  

  É um livro de fácil leitura, indicado especialmente para quem gosta de aventuras. Aliás, todos os livros de Julio Verne são assim, deliciosamente bem escritos e fantásticamente bem imaginados. Sim imaginação é o que não falta nos seus livros. No entanto, é também bastante educativo, pois relata muitos fatos "verdadeiros" pelo meio. Ou seja, à medida que relaxamos nesta leitura também podemos ir aprendendo algumas coisas de geografia e geologia.
 Quem não conhece a obra de Júlio Verne? O maior escritor de ficção ciêntifica de sempre! Com descrições e pormenores fantásticos, este livro torna-se imprescíndivel para quem gosta do género e não só. Tendo em atenção a altura em que o livro foi escrito, Júlio Verne foi um génio da literatura mundial! Como diz o título este livro trata de uma perigosa e frenética aventura ao centro da terra. Mais pormenores? Leia o livro, é simplesmente excelente e marcante! Sendo de uma leitura fácil, este livro apaixona a cada palavra, prende a cada frase....é difícil fechá-lo...   

Recomendo não só "Viajem ao centro da terra", mais sim todos os livros de Julio Verne um grande escrito.





Julio Verne um grande escrito.


  Julio Verne foi escritor, ensaista e escreveu também para o teatro, tornou-se famoso por suas obras onde a aventura e as grandes descobertas científicas são o tema de seus enrredos, também é considerado um visionário já que muito antes do homem viajar para a lua, ou da invenção do fax ou do submarino nuclear, Verne já colocava ao dispor de seus leitores essas joias da tecnologia. 
  Julio Verne nasceu em 1828 em Nantes cidade  da França, aos vinte anos com o intuíto de estudar direito muda-se para Paris era o ano de 1848. Apaixonado pela literatura e pelo teatro logo começa a escrever peças e incentivado por Alexandre Dumas (Pai) , estréia sua primeira peça em 1950 "Palhas Quebradas" , neste mesmo ano começa a trabalhar no Teatro Lírico de Paris. 
  Em 1851 demonstra um grande interesse pelas novas descobertas científicas e pela geografia, ciências pelas quais sempre teve fascínio porém agora ele as estuda mais seriamente visando seu propósito maior escrever suas obras.
 Em 1857 casa-se com Honorine-Anne-Hebe Morel e para manter a casa se emprega na Bolsa de Valores de Paris, mas sem deixar de lado seus escritos.
 Em 1862 ele apresenta a editora Hetzel a obra " Cinco Semanas em um Balão" a venda desse livro foi um sucesso primeiro na França e depois no mundo, seu editor fecha um contrato com Verne de vinte anos, com os ganhos de suas futuras obras ele pode abandonar seu emprego na Bolsa de Valores e se dedicar inteiramente a literatura. 
 Julio Verne é convidado por sua editora a colaborar em uma nova revista chamada: Revista de Educação e Recreação , ele manda seus primeiros escritos para lá.
Capa da edição brasileira de Robur o ConquistadorEm 20 de março de 1864 na estréia da revista seu conto é publicado, assim nascem várias de suas obras mais conhecidas: Viagem ao centro da Terra e As aventuras dos Capitão Hátteras.
A partir de 1865 ele pública, Da Terra a Lua
 e Ao redor da Lua, estes últimos lançados em capítulos publicados no Journal des Débats. Outras obras se seguiram: A volta ao mundo em oitenta dias, Vinte mil léguas submarinas e A esfinge dos gelos.
Em Vinte mil léguas submarinas aparece o Nautilus , submarino com dispositivo semelhante ao mecânismo termo nuclear utilizado atualmente, conhecemos também um dos seus personagens mais famosos Capitão Nemo. Que sonha em construir uma base submarina para sua nação utópica e organizada utilizando a energia nuclear para suprir as necessidades de abastecimento desta base.
Em 1880 Júlio Verne muda seu contexto otimita e começa a críticar e mostrar sua descrença no futuro da humanidade e o uso que esta daria aos avanços tecnologicos assim ele escreve Robur o Conquistador, que através de sua máquina voadora chamada de Albatroz traz pânico para os moradores de vários países, uma espécie de caricatura dos países que detinham o poder na época e que estavam prestes a detonar a Guerra Franco-Prussiana e posteriormente a Primeira Guerra Mundial.
Em 1994 seu manuscrito Paris no séuclo XX foi lançado, esta obra tinha sido recusada pela editora Hetzel no fim da década de 1880. Neste livro Verne nos mostra um futuro depressiva, muito diferente de suas obras otimistas anteriores a 1880, nesta obra podemos constatar a fama de visionário de Verne, onde ele narra sobre uma Paris super povoada, contrastes de perfis sociais e economicos, metrôs lotados e aparelhos semelhantes ao nosso fax. 

Principais obras de Júlio Verne:

- Cinco semanas em um balão - 1863
- O capitão Hateras - 1864-1867
- Viagem ao centro da terra - 1864
- Da Terra à Lua - 1865
- Os filhos do capitão Grant - 1866-1868
- Vinte mil léguas submarinas -1870
- Os conquistadores - 1870
- A volta ao mundo em oitenta dias - 1872
- A ilha misteriosa - 1873-1875
- O Chancellor - 1875
- As Índias Negras - 1876-1877
- Um capitão de quinze anos - 1878
- História das grandes viagens e dos grandes viajantes - 1878
- A revolta da Bounty - 1879
- A jangada - 1880
- A escola dos Robinsons - 1882
- Dez horas de casa -1882
- O arquipélago em chamas - 1883
- Kerabán, o teimoso - 1883
- Um bilhete de loteria - 1885
- O náufrago do Cynthia - 1885
- Robur, o conquistador - 1886
- O caminho da França - 1887
- Dois anos de férias -1888
- Família sem nome - 1888-1889
- A esfinge dos gelos - 1895
- Os irmãos Kip - 1902
- O senhor do mundo -1904 


Julio Verne morreu em 24 de março de 1905, ao todo escreveu 80 romances e montou 15 peças de teatro, sozinho ou com colaboradores, no início era considerado um pouco à margem das grandes obras e escritores da época (seculo XIX), porém sua imaginação prodigiosa e suas histórias fantasiosas conquistaram um público cativo que ávido por aventuras e descobertas científicas viram na obra de Verne uma válvula de escape. Suas obras falam da humanidade e seu futuro com grande esperança, concebendo várias conquistas no mundo tecnólogico que estava prestes a começar no final do século XIX.O estilo literário de Julio Verne fez um grande sucesso na segunda metade do século XIX, pois a literatura se expandia e a vontade em conhecer lugares exóticos era muito grande. Sua obra é marcada por doses de ficção científica, aventuras em locais extraordinários e aspectos culturais de povos e pessoas reais e imaginárias. 


 Essa foi uma homenagem a Julio Verne que nasceu em 8 de fevereiro de 1828, hoje ele completaria 180 anos
Mas a sua inteligência e criatividade estarão sempre vivas e sempre a serem lembradas e relembradas por gerações, pois suas obras literárias e a sua imaginação sempre estará presentes em livros ao qual ele deixou para que muitos se aventurarem em suas simples e admiráveis histórias. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Em cada sonho

Cada vez que eu penso, te sinto 
Te vejo 
Em cada sonho que eu sonhar 
A distância existe, persiste 
O desejo te trazer de volta do mar 
Por mais que eu tente aceitar 
Não consigo, a saudade é demais 
Que vai, não volta jamais 
Então finjo esquecer, mas o meu coração, não 
O amor é feito flecha 
Que acerta uma vez só 
E ninguém mais pode arrancar 
De repente te atinge 
em cheio no peito 
E pra sempre ali vai morar