quarta-feira, 13 de julho de 2011

    Porque quedar-se silente à felicidade, se quando deparados ao sofrimento ou à uma insatisfação, sabemos manisfestar perfeitamente a nossa dor ou criticas agredindo ao próximo ou à nós mesmos?   

   A resposta é simples, porque conforme estudado pelos antigos filósofos, criamos dentro de nós mecanismos de defesa para não sofrer, seriam como vacinas que nos deixam imune ao sofrimento.  

   Porém esquecemos que essas vacinas devem ter efeito momentâneo dentro de nós e não permanente, desta forma, esquecemos também de nos desarmar quando a dor e a desilusão passa, nos tornando, consequentemente, pessoas frias, as vezes agressivas, que não economiza palavras quando algo não lhe é conveniente. 

  Porém , já quando amada e feliz, entra em um regime de silencio, aliando-se à opção de não demonstrar, não de se expressar baseada na triste ilusão que isso não a fará sofrer, ou a fará sofrer menos.    

  Essa técnica pode até funcionar por algumas vezes, mas uma hora descobrirão seu jogo e toda a sua armadura desfragmentará. Bem como você verá o tempo que perdeu se limitando de amar, e se limitando de ser feliz!      

  E é por isso que eu hoje opto por amar e ser feliz à viver sob as sombras de desilusões passadas, pois a felicidade não retroage no tempo, ou ela existe ou ela não existe!

E é nas palavras de Djavan que manifesto o que o meu coração declama:

“Ah, mas eu estou tão feliz, dizem que o amor atrai!!"

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